terça-feira, 21 de maio de 2013

Vou ali ser feliz e não volto






Apronto agora os meus pés na estrada. Ponho-me a caminhar sob sol e vento, eles secam as lágrimas. Vou ali ser feliz e não volto. 
Fui vivendo minha vida de maneira tão solitária, conquistando minhas coisas tão no braço, tão sempre sem nada, que aprendi a ter uma enorme admiração por mim mesmo. 

Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre virgulas, aspas, reticências. 


Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada. Quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros. 

[…] Porque amar sozinho é solitário demais, abandono demais, e você está nessa vida para evoluir, mas não para sofrer. Hoje eu acordei sem ter quem amar, mas aí eu olhei no espelho e vi, pela primeira vez na vida, a única pessoa que pode realmente me fazer feliz. 

Eu já não sei quantas vezes eu disse que não voltaria atrás e voltei. 
(...)
Caio Fernando de Abreu

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